NOCTURNE
Li-Young Lee
That scraping of iron on
iron when the wind
rises, what is it?
Something the wind won’t
quit with, but drags back
and forth.
Sometimes faint, far,
then suddenly, close, just
beyond the screened door,
as if someone there
squats in the dark honing
his wares against
my threshold. Half steel
wire, half metal wing,
nothing and anything
might make this noise
of saws and rasps, a
creaking and groaning
of bone-growth, or
body-death, marriages of rust,
or ore abraded. Tonight,
something bows
that should not bend.
Something stiffens that should
slide. Something, loose
and not right,
rakes or forges itself
all night.
NOTURNO
Este raspar do ferro contra
o ferro quando o vento
sobe, o que é? Alguma
coisa que o vento não vai
levar, mas que arrasta
para frente e para trás.
Algumas vezes fraco,
longe, então de repente, perto, só
além da porta telada,
como se alguém ali
se agachasse no escuro melhorando
seus produtos contra
meu limiar. Meio fio de
aço, meio asa de metal,
nada e alguma coisa pode
fazer este barulho
de serras e limas, um
rangido e um gemido
de osso crescendo, ou a morte
do corpo, casamentos de ferrugem,
ou minério abrasivo. Esta
noite, alguma coisa se curva
que não deve se dobrar.
Alguma coisa endurece que deveria
deslizar. Alguma coisa,
solta e não certa,
rasteja ou se forja por
toda a noite.
Ilustração: Submarino.
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