Os livros que li
descreviam Natal como
esperança,
como renovação, como um
tempo
de confraternização.
Mas, palavras são
palavras
mesmo se escritas com a
melhor das intenções.
E esperei Papai Noel
tantas vezes
que, de repente, até acreditei
num acidente
ou que, como na vida, a
inflação
não tivesse dado condição
dele presentear a todos.
Agora que sei que não é
assim.,
que não existe muita
diferença entre o bem e o mal,
entre a lucidez e a loucura
me sinto um ser normal
capaz de encarar o Natal
como um dia qualquer de dezembro
do qual nada mais lembro!
Ilustração: Prefeitura
Municipal de Porto Velho.
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