Thursday, November 27, 2008
OUTRA BOLIVIANA
AQUÍ, ENTRE FRUTOS SALVAJES
Emma Villázon
Dime ciudad,qué somos entre tus efigies de héroes y tus árboles con serpientes.
Dime tú quién eres, más allá de tu historia de sangre y furiosos jinetes.
Dime, qué hay detrás de tu paisaje de reinados, crímenes y festines.
Dime, quién sabe qué animal fui antes de recorrer tus calles presurosa.
Oh, dime ciudad, que yo entre tus hijos te miro y te miro,
y quizás todo pasar por el mundo sea así:
atarse a la imagen de una plaza con los ojos,
reconocerse parte de un olor dulce con espinas,
ser un poco de río, pradera, niño, pez y violencia.
¡Oh, ciudad de asesinos, pintura de mis recuerdos,
fundida estoy a la raíz de tu aire desconocido!
AQUI, ENTRE FRUTOS SELVAGENS
Diz-me cidade, o que nós somos entre seus efígies de heróis e suas árvores com serpentes.
Diz-me tu quem és, mais além de tua história de sangue e de cavaleiros furiosos.
Diz-me, o que há detrás de tua paisagem de reinados, de crimes e de festins.
Diz-me, quem sabe que animal fui antes de cruzar tuas ruas apressadas.
Oh! Diz-me cidade, que eu entre teus filhos te olho e te olho
e quem sabe tudo que passar por este mundo seja assim:
para amarrar-se à imagem de uma praça com os olhos,
para reconhecer-se parte de um odor doce com espinhos,
ser um pouco de rio, pradaria, menino, peixes e violência.
Oh! Cidade dos assassinos, pintura de minhas memórias,
Fundido estou à raiz de teu ar desconhecido!
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