Thursday, November 06, 2008
GUILLEN
Vaso de agua
Jorge Guillen
No es mi sed, no son mis labios
Quienes se placen en esa
Frescura, ni con resabios
De museo se embelesa
Mi visión de tal aplomo:
Líquido volumen como
Cristal que fuese aun más terso.
Vista y fe son a la vez
Quienes te ven, sencillez
Última del universo.
Copo de água
Não é minha sede, não são meus lábios
Que se comprazem neste
Frescor, nem há ressaibos
De museu se embeleza
Minha visão de tal assomo:
Líquido volume como
Cristal que fosse e ainda mais terso,
Vista e fé de uma só vez
De quem te vê, sensibilidade
Última do universo.
Ilustração: doutrinad1coracaoapaixonado.blogspot.com/2008...
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