Wednesday, November 19, 2008

WALLACE STEVENS



Final Soliloquy of the Interior Paramour

Wallace Stevens

Light the first light of evening
In which we rest and, for small reason, think
The world imagined is the ultimate good.

This is, therefore, the intensest rendezvous.
It is in that thought that we collect ourselves,
Out of all the indifferences, into one thing:

Within a single thing, a single shawl
Wrapped tightly round us, since we are poor, a warmth,
A light, a power, the miraculous influence.

Here, now, we forget each other and ourselves.
We feel the obscurity of an order, a whole,
A knowledge, that which arranged the rendezvous.

Within its vital boundary, in the mind.
We say God and the imagination are one...
How high that highest candle lights the dark.

Out of this same light, out of the central mind,
We make a dwelling in the evening air,
In which being there together is enough.

Solilóquio final do amante interior

Acenda a luz da primeira noite
Na qual nós descansamos, por uma pequena razão, penso
O mundo imaginado é no final bom.

Este é, portanto, o encontro mais intenso.
É neste pensamento que nós nos concentramos,
Apesar de todas as indiferenças numa coisa:

Dentro de uma simples coisa, um simples xale
Bem embrulhado em torno de nós, porque somos pobres, uma cordialidade,
Uma luz, um poder, a miraculosa influência.

Aqui, agora, vamos esquecer uns aos outros e a nós mesmos.
Nós sentimos a obscuridade da ordem, um todo,
Um conhecimento, o qual nos arranjou este encontro.

Dentro da sua fronteira vital, na mente.
Nós dizemos que Deus e a imaginação são um ...
Como uma grande vela que ilumina a grande escuridão.

Fora desta luz, fora do centro da mente,
Nós iremos fazer castelos no ar,
Nos quais estarmos juntos é o suficiente.

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