Monday, August 10, 2009

DOS COMÉRCIOS INDISPENSÁVEIS



Farmácia

Esta loja da qual só me interessa
A balança
E, as vezes, meio às pressas,
Um preservativo,

Me parece agora
Inigualável
Na hora em que me dói a cabeça.

Não há melhor motivo
Para um poema, então,
Que sua confusa iluminação
Me mostrando a porta entreaberta
Que pressupõe um breve alívio
E da dor me liberta em drágeas.

Ah! Farmácia amiga,
Nem preciso que te diga
Como teu plantão é indispensável!

No comments: