FarmáciaEsta loja da qual só me interessa
A balança
E, as vezes, meio às pressas,
Um preservativo,
Me parece agora
Inigualável
Na hora em que me dói a cabeça.
Não há melhor motivo
Para um poema, então,
Que sua confusa iluminação
Me mostrando a porta entreaberta
Que pressupõe um breve alívio
E da dor me liberta em drágeas.
Ah! Farmácia amiga,
Nem preciso que te diga
Como teu plantão é indispensável!
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