Tuesday, February 08, 2011
Oh! Querida mulher!
Oh! Querida mulher! Sabes que te amo...
Porém, bem pouco sabes do quanto,
De como é difícil te olhar com o espanto
Pelo tempo distante do qual pouco reclamo.
Sou assim. Não espero os julgamentos.
As minhas nuances são tão transparentes
Que se minto, as mentiras são patentes,
Mas, menos inequívocos, são os sentimentos!
Oh! Querida mulher! Posso passar sem beijos.
Esquecer que és tão fortemente sensual
E ignorar que o desejo que despertas é natural
Que outro amante se mataria de desejos.
Pareço até mesmo muito indiferente
À paixão, que insuflas tão quieta,
Que dizem até de mim: -Pobre pateta!
Não merece o tesouro na sua frente.
Oh! Querida mulher! Jamais é simples assim.
Sob a calma se arma o fogo que arde em mim!
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