Wednesday, October 10, 2012

Desculpas tolas




Eu sei que não te amei este ano
Da forma que devia ter te amado.
O tempo passado, porém, não apaga
Este amor que tenho conservado,
Sem aditivos ou estabilizantes,
Como uma preciosidade
Que me garante que a vida vale à pena
Ainda que não te veja ou não te escute
Por saber que existes e respiras
E estais em algum lugar distante.

Muitas vezes leio tuas palavras
E, como um crente, vejo tua imagem.
Sonho, rio, com teus sonhos viajo
Como se fosse possível sem te ver te adivinhar.
Sei que um dia a mágica há de acabar,
Mas, acredito, em ti como no presente:
Algo que se vive e nem se sente,
Porém, cuja beleza de viver
Me leva muito adiante. Há de haver um instante
Em que nos veremos frente à frente
E, decerto, será diferente.

O amor, como a vida, é incerto,
Um quebra-cabeças que os desejos e os risos
Eleva, desce e tanto causa dores como preces.
Eu não sei de nada e nem te conheço
Embora nos sonhos que teço
Está o de te conhecer
E, até nos meus mais leves sonos,
Isto é uma imensa fonte de prazer!

2 comments:

Fátima said...

Silvio querido,
Adorei sua poesia,lindíssima, encantadora, ela expressa todos os sentimentos que temos em nosso interior...
Tenha um lindo dia!!!
Beijos.
Fátima.

Fátima said...

Silvio querido,
Adorei sua poesia,lindíssima, encantadora, ela expressa todos os sentimentos que temos em nosso interior...
Tenha um lindo dia!!!
Beijos.
Fátima.