Radar en la tormenta
Alfredo Veiravé
Y alguna vez, no siempre, guiado por el radar
el poema aterriza en la pista, a ciegas,
(entre relámpagos)
carretera bajo la lluvia, y al detener las turbinas,
descienden
de él, pasajeros aliviados de la muerte: las palabras.
Radar na tempestade
E, alguma vez, nem sempre, guiado pelo radar
o poema aterriza na pista, às cegas,
(entre relâmpagos)
estrada sob a chuva, e ao deter as turbinas, descendo
dele, passageiros aliviados da morte: as palavras.
E, alguma vez, nem sempre, guiado pelo radar
o poema aterriza na pista, às cegas,
(entre relâmpagos)
estrada sob a chuva, e ao deter as turbinas, descendo
dele, passageiros aliviados da morte: as palavras.
Ilustração: passeandopelocotidiano.blogspot.com
No comments:
Post a Comment