Sunday, February 11, 2024

Uma poesia de Jessie Redmon Fauset

 


STARS IN ALABAMA

Jessie Redmon Fauset

In Alabama

Stars hang down so low,

So low, they purge the soul

With their infinity.

Beneath their holy glance

Essential good

Rises to mingle with them

In that skiey sea.

 

At noon

Within the sandy cotton-field

Beyond the clay, red road

Bordered with green,

A Negro lad and lass

Cling hand in hand,

And passion, hot-eyed, hot-lipped,

Lurks unseen.

 

But in the evening

When the skies lean down,

He’s but a wistful boy,

A saintly maiden she,

For Alabama stars

Hang down so low,

So low, they purge the soul

With their infinity.

ESTRELAS NO ALABAMA

No Alabama

As estrelas estão tão baixas,

Tão baixas, que purificam a alma

Com sua infinitude.

Sob seu olhar sagrado

Essencial bem

Levanta-se para se misturar com elas

Naquele mar celeste.

 

Ao meio-dia

Dentro do campo arenoso de algodão

Além do barro, estrada vermelha

Bordado da verde,

Um rapaz e uma moça negros

Agarram-se mãos na mão,

E a paixão, olhos quentes, lábios quentes,

Espreita invisível.

 

Mas na noite

Quando os céus se inclinam,

Ele é tão só um menino melancólico,

Uma santa donzela ela,

Para estrelas do Alabama

Penduradas tão baixas,

Tão baixas, que purificam a alma

Com sua infinitude.

​Ilustração: Great Big Canvas.

No comments: