NO HAYMÁSMAR
Atilio Duncan Pérez da Cunha
a Jorge Varlotta/Mario Levrero
los aerosoles- caracoles famélicos-
devoran la capa de ozono
en un lento viaje de siete años
pecado que pugaremos
setenta veces sietela multitud sedienta
desciende de los ómnibus
espero no
haymásmaren
su lugar hay plásticos y residuo
sun pozo de aguas servidas
el turbo cielo boca abajo
en cambio ellos
los que también robaron
la cresta de la ola
y el aire limpio del verano
admiran bellas piernas
pubis angelicales
finos bronces perfumados por chanel
sin temores alcanzan las doradas manzanas del sol
en la brava en la mansa
en manantiales
no los roza la agonía del mar
sus hijas se bañan en el este.
NÃO HÁ MAIS MAR
Os aerosóis- caracóis famélicos-
devoram a capa de ozônio
numa lenta viagem de sete anos
pecado que purgaremos
setenta vezes sete
a multidão sedenta
desce dos ônibus
mas não há mais mar
em seu lugar há plásticos e resíduos
um poço de águas servidas
o turvo céu de bruços em mudança
neles os que também roubaram
a crista da onda
e o ar limpo do verão
admiram belas pernas
pubis angelicais
finos bronzes perfumados por chanel
sem temores atingem
as douradas maçãs do sol
na brava na mansa em mananciais
não os roça a agonia do mar
suas filhas se banham no este.
1 comment:
Silvio: por falar em política..fiz uma pergunta a vc lá no seu outro blog...e não obtive resposta até agora!
Bom fimd e semana e abraços carinhosos diretamente do meu Cotidiano.
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