Monday, March 03, 2008

UM POETA DO CHILE

Y de la vida. Y de la muerte

Alfredo Lavergne

¿ Qué somos...
La autobiografía de América
Su memoria institucional
La palabra de sus chozas
O el discurso del abrazo electrónico?.
Con el olvido que me es permitido
No sé cuanto llovió anoche
Ni los meses que nevó este año en tu país
O la razón de la sequía de la tierra que no he leído
O si mis sentidos y los actos son efectos de un final
O si el hombre que pasa a mi lado dejó su origen.
Sólo sé
Que anoche escribí pateando un tapón de botella.


E da Vida. E da Morte
O que somos?
A autobiografia da América
Sua memória institucional
A palavra de suas choças
ou o discurso do abraço eletrônico ?
Com o esquecimento que me é permitido
Não sei o quanto choveu ontem à noite
Nem quantos meses nevou este ano em teu país
Ou a razão da seca da terra que eu não li
Ou se meus sentidos e os atos são efeitos de um final
Ou se o homem que passa a meu lado deixou sua origem.
Eu sei somente
Que ontem à noite escrevi chutando uma cortiça de garrafa.

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