Piel confusa
Sofia Vivo
Esa angustia redonda
Resbala sobre mi piel confusa,
No alcanzo a tocarla
Cuando se desintegra la noche.
Manzana corroída
Periclitas sin rumbo
Por mi ser desnudo,
Donde se pierden
Todas las vírgenes suicidas
Que una vez
Habitaron mis subsuelos.
Y tu
Ser sin rostro
Corres furtivo por mis cordones
Acechando el yoico miedo
Que amenaza desabrochar
Mis frágiles botones.
Abrigo mis muros
Con la savia íntima
De evanescente espuma roja
heráldica defensa de espinos.
Pele confusa
Essa
angústia redonda
Resvala
sobre minha pele confusa
Eu
não consigo tocá-la
Quando
se desintegra na noite.
Maça
corroída
Vacilas
sem rumo
Por
meu ser desnudo,
Onde
se perdem
Todas
as virgens suicidas
Que
uma vez
Habitaram
em minhas entranhas.
E
tu
Ser
sem rosto
Corres
furtivos pelos meus cadarços
Espreitando
temer o ego
Que
ameaça desabrochar
Meus
frágeis botões.
Abrigo
meus muros
Com
a seiva íntima
De
evanescente espuma vermelha
Heráldica
defesa de espinhos.
Ilustração:
www.pavablog.com
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