Já nada resta do tempo desperdiçado
No ilusório entusiasmo das
paixões,
Sobraram sombras, imensas
confusões
Que cobram na memória o
teu pecado.
Passado o prazer, o tempo
desbaratado
É só motivo de lamento;
as agitações
Na consciência inquieta
são pensões
Que pagas diariamente ao
passado.
E não descansas perdido
em teu engano
E se fores da trilha
errante absolvido
O preço do que é desgosto
te sobressalta,
E não há futuro, nem se
pede ao cigano
Para predizer com o
inferno já vivido,
O tempo, o pouco tempo
que te falta
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