Um pássaro azul não sei como não
ficou preso no meu coração.
Entrou e não dá sinais de sair,
apesar de abrir as asas
e as cores de suas penas exibir
mesmo sem ninguém conseguir ver.
É um pássaro que parece
muito com você:
entra sem pedir permissão,
bagunça tudo, faz o que quer
e me faz feliz
por poder sonhar
que, em algum momento, de alegria
algum dia
vai cantar.
Ilustração: Pensar Contemporâneo.
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