Um papagaio.
Um papagaio.
Com suas penas verde amarelas
E sua rouca voz de curupaco.
Um papagaio
A repetir como se corvo fosse:
-Nunca mais! Nunca mais!
E a ausência dela
Soando, no abandono, além
Muito além
De todos os ecos e penas
Pelo tempo afora.
Meu coração ainda chora.
2 comments:
Ai, Sílvio, como é triste!
"Nunca mais! Nunca mais!" ficou soando durante o poema inteiro, tomou-o todo.
beijos
Hmmmm... desculpe a ignorância, Sílvio, mas a poesia é sua? Se for...
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