DE OTOÑO
Rubén Dario
Ya sé que hay quienes dicen: ¿Por qué no canta ahora
con aquella locura armoniosa de antaño?
Esos no ven la obra profunda de la hora,
la labor del minuto y el prodigio del año.
Yo, pobre árbol, produje, al amor de la brisa,
cuando empecé a crecer, un vago y dulce son.
Pasó ya el tiempo de la juvenil sonrisa:
¡dejad al huracán mover mi corazón!
DO OUTONO
Já sei que alguns dizem: Por que não canta agora
com a harmoniosa loucura do passado?
Esses não vêem a obra profunda da hora,
o trabalho do minuto e o prodígio do ano atravessado.
Eu, pobre árvore, produzi, ao amor do vento,
quando comecei a crescer, uma vaga e doce canção.
Passou o tempo do juvenil sorriso. Lamento:
Deixaram um furacão mover meu coração!
2 comments:
Silvio; a espera dor eflorescimento...é sofrida...mas compensadora!Bjus mil com o carinho de sempre
saudades de poesias suas...e de vc no meu Cotidiano diariamente...Bjus
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