LEMBRANÇASO seu rosto esmaga todas as minhas lembranças
Dançando,como dançavam, suas tranças,
No palco esfumaçado da recordação.
Sei não, sei não, sei não...
Sei sim. A ilusão permanece em mim
Sem remédio, sem meio, sem fim,
Multiplicando a dor que não se cura,
Derramando dos seus labios a doçura.
Abro os olhos sua imagem, rápida, some,
E fico como um louco a sussurar seu nome
Feito um segredo oculto e inatingível
Além, muito além, do que é possível!
De "Imagens da Incerteeza",1988.
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