Sunday, March 13, 2011
Outra vez Enrique Garcia Trindade
Igual, igual
Enrique Garcia Trindade
Como el insecto que ignora que lo es y se esfuerza por cumplir la tarea con su estirpe.
Como las puertas que no saben si fueron colocadas para entrar o salir. “Perded toda esperanza” “prohibido el paso”
o “entren sin llamar” y otras mentiras, pone siempre.
Como la tarde, ahíta de suspiros, que imita en el color a la mañana pero le es imposible reproducir su olor o su futuro.
Como el rompecabezas, todo temblor y miedo, que odia su última pieza cuando se le aproxima para dejarlo quieto e inservible.
Como la taza de café vacía, que llora con amargo recuerdo su aroma de suicida y el sabor de los labios.
No sé si así es la vida
pero el poema se parece mucho.
De "Todo es papel" 2002
Accésit del Premio Ciudad de Torrevieja, 2002
Igual, igual
Como o inseto que ignora o que é e se esforça para cumprir a tarefa com a sua raça.
Como as portas que não sabem se foram colocadas para entrar ou sair. "Percam a esperança todos os" não invadir " ou entrar sem bater "e outras mentiras, que sempre se coloca.
Como parte da tarde, saciados com suspiros, que imita a cor da manhã, porém, é impossível reproduzir seu cheiro ou o seu futuro.
Como o quebra-cabeça, todo tremor e medo, que odeia a sua última peça, quando se aproxima para deixar-lhe quieto e inútil.
Como a xicara de café vazia, chorando, com amarga lembrança seu aroma de suicída e o sabor dos lábios.
Eu não sei se assim é a vida,
porém, o poema é muito semelhante.
"Tudo é papel" 2002
Cidade Prêmio Menção Honrosa de Torrevieja, 2002
Ilustração: Flickr
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