Eu sou (quase) normal
Eu sou mesmo um cara descompensado:
pode ver,
pode olhar
que não sou normal
nem mesmo de lado.
É verdade que pareço lógico:
sou um mosquito que vibra com tóxico
e dança
e ri
e crê que vai resistir
sobrevivendo contra todas as chances.
Pode crer
sou capaz de me convencer
que você me amar é normal
como rezar no carnaval
ou sambar no espaço sideral.
Eu sempre fui,
eu sempre vou além.
Ainda hei de roubar
Nossa Senhora de Nazaré
em pleno Círio de Belém.
Quem sabe no ano que vem!
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