De profundis
Hilarión Cabrisas
¡Te perdí para siempre! El torbellino
de la ciudad, te arrebató inclemente.
Ya nunca volveré a besar tu frente
ni beberemos juntos nuestro vino.
La vida bifurcó nuestro camino;
ya no vamos del brazo alegremente,
ni apaga nuestra sed la misma fuente,
ni tú oyes mi canción, ni yo tu trino.
¡Y no hubo ni un adiós! Fue lo insondable:
el silencio... el dolor... lo irremediable...
¡la atroz sonrisa y la fingida calma..!
Después, cargué mi amor rígido y yerto.
Lloré mucho; recé, velé a mi muerto,
¡y me enterré el cadáver en el alma..!
de la ciudad, te arrebató inclemente.
Ya nunca volveré a besar tu frente
ni beberemos juntos nuestro vino.
La vida bifurcó nuestro camino;
ya no vamos del brazo alegremente,
ni apaga nuestra sed la misma fuente,
ni tú oyes mi canción, ni yo tu trino.
¡Y no hubo ni un adiós! Fue lo insondable:
el silencio... el dolor... lo irremediable...
¡la atroz sonrisa y la fingida calma..!
Después, cargué mi amor rígido y yerto.
Lloré mucho; recé, velé a mi muerto,
¡y me enterré el cadáver en el alma..!
De Profundis
Te perdi para sempre! O torvelinho
da cidade, te arrebatou inclemente.
Já nunca mais beijarei tua fronte
nem beberemos juntos o nosso vinho.
A vida bifurcou nosso caminho;
já não vamos abraçados alegremente,
nem sacia nossa sede a mesma fonte,
nem tu ouves da canção nem pouquinho.
E não houve um adeus! Foi o insondável:
o silêncio ... a dor ... o inevitável ...
O sorriso atroz e a fingida calma..!
Depois carreguei meu amor rígido e hereto.
Chorei muito, orei, velei meu morto
E me enterrei num corpo sem alma ..!
Te perdi para sempre! O torvelinho
da cidade, te arrebatou inclemente.
Já nunca mais beijarei tua fronte
nem beberemos juntos o nosso vinho.
A vida bifurcou nosso caminho;
já não vamos abraçados alegremente,
nem sacia nossa sede a mesma fonte,
nem tu ouves da canção nem pouquinho.
E não houve um adeus! Foi o insondável:
o silêncio ... a dor ... o inevitável ...
O sorriso atroz e a fingida calma..!
Depois carreguei meu amor rígido e hereto.
Chorei muito, orei, velei meu morto
E me enterrei num corpo sem alma ..!
Ilustração: anfibiamente.blogspot.com
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