Wednesday, January 09, 2019

Um poema de Alessio Brandolini


 Alessio Brandolini                                                                            

Limitarsi a poco, sussurri
e io subito penso: virgole
sì, magari ogni tanto
qualque bel punto.
Scavare
un fossato di scolo
un pozzo
per l’acqua piovana
mettere il palo dritto
per sostenere
il giovane albicocco
e il tempo che passa
enumerarlo
scandirlo
senza rifargli il trucco.
Nelle tue mani
c’è un sole
non troppo luminoso
ma chiaro e necessario
che calmo s’addormenta
nella sua luce opaca.
No aggiungi altro
già metti in moto
corri a dare alle viti
l’acqua ramata.


Limitar-se a pouco, sussurros
e eu súbito penso: vírgulas
sim, quem sabe, de vez em quando
um belo ponto.
Escavar
em um fosso
um poço
para a água da chuva
meter a estaca em pé
para amparar
o novo damasqueiro
e o tempo que passa
enumerá-lo
escandi-lo
sem repetir a trama.
Nas tuas mãos
há um sol
não tão luminoso,
mas, claro e necessário
que calmo adormece
na sua luz opaca.
Não ajunte outro
te põe em movimento
e corre a dar às vinhas
a água que exigem.

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