January
Drought
Conor O'Callaghan
It needn’t be tinder, this juncture of the year,
a cigarette second guessed from car to brush.
The woods’ parchment is given
to cracking asunder the first puff of wind.
Yesterday a big sycamore came across First
and Hawthorne and is there yet.
The papers say it has to happen,
if just as dribs and drabs on the asbestos
siding.
But tonight is buckets of stars as hard and dry as
dimes.
A month’s supper things stacks in the sink.
Tea brews from water stoppered in the bath
and any thirst carried forward is quenched thinking
you,
piece by piece, an Xmas gift hidden
and found weeks after: the ribbon, the box.
I have reservoirs of want enough
to freeze many nights over.
Seca de janeiro
Não
preciso do Tinder, nesta conjuntura do ano,
um
segundo cigarro saboreado para escovar o
carro.
Ao
pergaminho das madeiras é dado
quebrar
o primeiro sopro de vento.
Ontem,
um grande sicômoro encontrou o primeiro
e
Hawthorne e ainda está lá.
Os
jornais dizem que tem que acontecer
justos
como pequenos furos no tapume do amianto.
Mas,
esta noite são baldes de estrelas tão duras e secas quanto moedas.
Um
mês, as coisas do jantar se acumulam na pia.
os
aparelhos de chá imersos na água, no banho
e
qualquer sede levada adiante é saciada pensando em você,
peça
por peça, um presente de Natal escondido
que
encontrei semanas depois: a fita, a caixa.
Eu
tenho reservatórios de querer o suficiente
para
esfriar muitas noites.
Ilustração:
Urban Arts.
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