Caíram argueiros
nos meus olhos.
Vem me valer,
Santa Luzia,
perna de banco,
nariz de cupim,
com seus cavalinhos
comendo capim.
Ofereço pão.
Não quer não.
Ofereço vinho.
Quer sim.
Ofereço aguardente.
Ri de mim.
Santa Luzia
passa por aqui
traz seu lencinho
pra tirar um cisco
do meu olhinho
e ver o mundo
mais bonitinho.
Se nada enxergo,
a vida é ruim.
Não vejo os belos olhos
do meu amor
olhando pra mim
afirmando, sim,
que nunca
deixou de me amar
sem uma palavra falar
e com aquele jeitinho
que me faz sonhar.
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