Uma baratinha passou por mim.
Talvez, por humanidade, piedade,
quem sabe mesmo por preguiça,
como não havia ninguém para dar um
gritinho,
não peguei o chinelo
nem usei o inseticida
para acabar com a sua vida.
Passou por mim e seguiu seu caminho,
indiferente,
até encontrar um esconderijo –
não sei onde –
em que ficou quietinha
para viver o resto de sua vidinha,
nem sei mesmo se contente,
de barata!
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