Foto de Nivaldo Narã da Ópera La Bòheme
Examinei o que restou de mim
Com a tua ausência
Constatando que a tua falta
Vai corroendo meus ossos,
Me prende a respiração,
Seca-me a pele outrora,
Pelos dias e noites de amor,
Umedecida e caudalosa,
Como se fosse um mar,
De todos fluidos do bem amar.
Não sei mais como procurar
A tua boca perdida,
As tuas mãos
Que acendiam a chama da paixão
E me deixaram orfão de ilusão.
A falta do teu corpo
No meu corpo
É tão inglória
Que pareço morto,
Sem futuro e história
Ainda cheio de vida.
1 comment:
Silvio: é uma pena que em matéria de amor...não exista biópsia...só mesmo autópsia!
Beijos bem carinhosos e obrigada pela visita ao meu Cotidiano.
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