Madrigal de estío
Àlex Sussanno
Cuando después de una noche de amor
me despierto y te veo en la cama
abandonada al sueño
como un ramo deshecho de piel
que ya no me pertenece,
sé que vuelves a alejarte
y que cada mañana recomienza
la conquista del uno por el otro
hasta topar y embestirnos,
cansados pero pletóricos,
en medio de la noche.
Madrigal de estio
Quando, depois de uma noite de amor
desperto e te vejo na cama
abandonada ao sonho
como um ramo desfeito de pele
que já não me pertence,
sei que voltas a alhear-te
e que em cada manhã recomeça
a conquista de um pelo outro
até esbarrarmos e investirmos,
cansados, porém, pletóricos,
no meio da noite.
desperto e te vejo na cama
abandonada ao sonho
como um ramo desfeito de pele
que já não me pertence,
sei que voltas a alhear-te
e que em cada manhã recomeça
a conquista de um pelo outro
até esbarrarmos e investirmos,
cansados, porém, pletóricos,
no meio da noite.
Ilustração: nescritas.com
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