Monday, September 19, 2016

Outra poesia de Marilina Rébora


 
Desencanto                                                          

 

Marilina Rébora

 

Yo quisiera quererte como antes te quería,

Y sentirte, como antes, en todo consecuente,

Yo quisiera decirte: te quiero todavía...

Y recibirte, al fin, con ánimo sonriente.

 

Yo quisiera tomar tu mano con la mía,

Y llevarlas fraternas, como antes, a mi frente,

Guardándote a mi lado, junto a mí todo el día,

Saber que estás conmigo, aunque te halles ausente.

 

Pero ya no es posible que esta dicha suceda,

Desde que el desencanto se apoderó del alma,

Y pienso que vivir así, tampoco pueda...

Porque quiero querer y mi amor se resiste,

Porque quiero esperar, cuando no tengo calma,

Porque quiero reír y por siempre estoy triste.

 

DESENCANTO

 

Eu quisera querer-te como antes te queria,

E sentir-te, como antes, em tudo consequente,

Eu quisera dizer-te: te quero, todavia...

E receber-te, ao fim, com o ânimo sorridente.

 

Eu quisera tomar, na minha, a tua, mão

E levá-las fraternas, como antes, à minha fronte,

Guardando-te a meu lado, em todo dia, na canção

Saber que estás, comigo ainda que te ausentes.

 

Porém, não é possível que tal sorte se suceda,

Desde de que o desencanto se apoderou da alma,

E que viver assim, tampouco, logo não ceda.

 

Porque quero querer e meu amor só resiste,

Porque quero esperar, quando não tenho calma,

Porque quero rir e para sempre estou triste.  

 

Ilustração: http://3.bp.blogspot.com.

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