Yves
Bonnefoy
Chemins,
parmi
La
matière des arbres. Dieux, parmi
Les
touffes de ce chant inlassable d'oiseaux.
Et
tout ton sang voûté sous une main rêveuse,
O
proche, ô tout mon jour.
Qui
ramassa le fer
Rouillé,
parmi les hautes herbes, n'oublie plus
Qu'aux
grumeaux du métal la lumière peut prendre
Et
consumer le sel du doute et de la mort.
OS CAMINHOS
Caminhos,
entre
A
matéria das árvores. Deuses, por entre
Os
tufos desse canto incansável de pássaros.
E
todo o seu sangue sob uma mão sonhadora
O
próximo, ó meu dia inteiro.
Quem
pegou o ferro
Enferrujado,
entre as altas ervas, não esquece
Que
as protuberâncias do metal a luz pode prender
E
consumir o sal da dúvida e da morte.
Ilustração:
Somos todos um.
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