Eu nem sei o que sou
neste novembro de inquietudes,
de sombras, de incertezas,
de mundos e caminhos
pendentes
de “se”s, da sorte, do acaso,
de cotidianas metamorfoses.
Marítimos desejos me impelem,
em doses,
para os mares urbanos,
para um fim de ano
onde só tenho certeza
da boa mesa,
das taças de vinho
e de que viverei
a cada dia
o que puder de alegria,
escassa como é normal.
Deus que me ajude!
Mas, agora somente penso
que, preciso,
com um querer imenso
brincar
como se fosse carnaval!
Ilustração: Pinterest.
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