É preciso que haja
alguma coisa
que nos mova.
Seja uma esperança,
um sonho,
um desejo,
a lembrança de uma noite
ou de um beijo.
Talvez apenas a intenção,
sem noção,
de dançar na Grécia
e quebrar pratos.
O que não se pode permitir
é a inércia,
o não querer, fazer ou ir,
a falta da ambição
de busca da emoção,
de, pelo menos,
antes de se matar, ou morrer,
não cometer
a última loucura,
criatura.
Para ter grandeza,
é preciso colocar a beleza
da criação,
com gentileza ou não,
ao menos, no último ato.
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