Monday, October 13, 2025

Um poema de Andrea Rexilius

 



            THE WAY THE LANGUAGE WAS

         Andrea Rexilius

         The day the deer died,

         I was alive in my house.

         I was alive in a watery field

         of glaciers. In the realm

         of birchwood in my throat.

         The day the robins wept, the day

         foxes ran from the woods on fire.

         I was alive in a decade. Sometimes

         dreaming of another region

         was my religion. It was

         a place before trees, prior

         to the flame. When the deer died,

         I was in my house dreaming. Then

         the drought came. Cessation

         of sound. Flames as red as apples

         lodged inside my throat hissing.

        A MANEIRA COMO A LINGUAGEM ERA

        No dia em que o veado morreu,

        eu estava vivo na minha casa.

        Eu estava vivo num campo aquático

       de geleiras. No reino

       da madeira de bétula na minha garganta.

       O dia em que os tordos choraram, o dia

       em que as raposas correram da floresta em chamas.

       Eu estava vivo em uma década. Algumas vezes

       sonhar com outra região

       era minha religião. Era

       um lugar antes das árvores, antes

       da chama. Quando o veado morreu,

       eu estava sonhando em minha casa. Então

       veio a seca. Cessação

       do som. Chamas vermelhas como maçãs

       alojaram-se dentro da minha garganta, sibilando.

       Ilustração: Pexels.

 

   

  

THE                 

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