Tuesday, October 16, 2007

DE NOVO VALEJO


XXXIV

Cesar Valejo

Se acabó el extraño, con quien, tarde
la noche, regresabas parla y parla.
Ya no habrá quien me aguarde,
dispuesto mi lugar, bueno lo malo.

Se acabó la calurosa tarde;
tu gran bahía y tu clamor; la charla
con tu madre acabada
que nos brindaba un té lleno de tarde.

Se acabó todo al fin: las vacaciones,
tu obediencia de pechos, tu manera
de pedirme que no me vaya fuera.

Y se acabó el diminutivo, para
mi mayoría en el dolor sin fin,
y nuestro haber nacido así sin causa.


XXXIV

Se acabou o estranho, com quem, tarde
A noite, regressavas a falar e falar.
Já não haverá quem me aguarde
Disposto meu lugar, bem ou mal.

Se acabou a calorosa tarde;
Tua grande baía e teu clamor, a conversa
Com a tua mãe terminada
Por nos brindar com um chá pleno de tarde.

Se acabou tudo ao fim: as férias,
Tua obediência de fachada, tua maneira
De pedir-me que não fosse embora.

E se acabou o diminutivo, para
Mim maioria na dor sem fim,
E nosso haver nascido assim sem causa.

2 comments:

Lia Noronha said...

Silvio: intensa...comovente...simplesmente maravilhosa!!!
Bom gosto do meu amigo...
Bjus da amiga de sempre.

fatima vitoriano said...

Sílvio: simples, doce e ingênua, mas em versos de métrica perfeita, é como um punhado de incenso a arder num prato de ouro e marfim!
Adorei!!!