XXXIV
Cesar Valejo
Se acabó el extraño, con quien, tarde
la noche, regresabas parla y parla.
Ya no habrá quien me aguarde,
dispuesto mi lugar, bueno lo malo.
Se acabó la calurosa tarde;
tu gran bahía y tu clamor; la charla
con tu madre acabada
que nos brindaba un té lleno de tarde.
Se acabó todo al fin: las vacaciones,
tu obediencia de pechos, tu manera
de pedirme que no me vaya fuera.
Y se acabó el diminutivo, para
mi mayoría en el dolor sin fin,
y nuestro haber nacido así sin causa.
XXXIV
Se acabou o estranho, com quem, tarde
A noite, regressavas a falar e falar.
Já não haverá quem me aguarde
Disposto meu lugar, bem ou mal.
Se acabou a calorosa tarde;
Tua grande baía e teu clamor, a conversa
Com a tua mãe terminada
Por nos brindar com um chá pleno de tarde.
Se acabou tudo ao fim: as férias,
Tua obediência de fachada, tua maneira
De pedir-me que não fosse embora.
E se acabou o diminutivo, para
Mim maioria na dor sem fim,
E nosso haver nascido assim sem causa.
Se acabó el extraño, con quien, tarde
la noche, regresabas parla y parla.
Ya no habrá quien me aguarde,
dispuesto mi lugar, bueno lo malo.
Se acabó la calurosa tarde;
tu gran bahía y tu clamor; la charla
con tu madre acabada
que nos brindaba un té lleno de tarde.
Se acabó todo al fin: las vacaciones,
tu obediencia de pechos, tu manera
de pedirme que no me vaya fuera.
Y se acabó el diminutivo, para
mi mayoría en el dolor sin fin,
y nuestro haber nacido así sin causa.
XXXIV
Se acabou o estranho, com quem, tarde
A noite, regressavas a falar e falar.
Já não haverá quem me aguarde
Disposto meu lugar, bem ou mal.
Se acabou a calorosa tarde;
Tua grande baía e teu clamor, a conversa
Com a tua mãe terminada
Por nos brindar com um chá pleno de tarde.
Se acabou tudo ao fim: as férias,
Tua obediência de fachada, tua maneira
De pedir-me que não fosse embora.
E se acabou o diminutivo, para
Mim maioria na dor sem fim,
E nosso haver nascido assim sem causa.
2 comments:
Silvio: intensa...comovente...simplesmente maravilhosa!!!
Bom gosto do meu amigo...
Bjus da amiga de sempre.
Sílvio: simples, doce e ingênua, mas em versos de métrica perfeita, é como um punhado de incenso a arder num prato de ouro e marfim!
Adorei!!!
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