HAY VECES...
Roque Vallejos
para Augusto Roa Bastos
Hay veces en que nadie
recuerda
que existimos;
que La vida se encoge
y nos aprieta,
y que es difícil despertar
cada mañana
la sangre en nuestras venas.
Días de conservar
el esqueleto, doblados hacia adentro,
y de llorar a oscuras
sobre estos mismos huesos,
de usar la propia piel
como mortaja, y decirle
a la vida que no estamos
y que vuelva otro día.
HÁ VEZES...
Há vezes em que nada
recorda
que existimos;
que a vida se encolhe
e nos aperta,
e que é difícil despertar
cada manhã
o sangue em nossas veias.
São dias de conservar
o esqueleto, voltados para dentro,
e chorar no escuro
sobre estes mesmos ossos,
de usar a própria pele
como mortalha, e dizer
à vida que não estamos
e que volte um outro dia.
Roque Vallejos
para Augusto Roa Bastos
Hay veces en que nadie
recuerda
que existimos;
que La vida se encoge
y nos aprieta,
y que es difícil despertar
cada mañana
la sangre en nuestras venas.
Días de conservar
el esqueleto, doblados hacia adentro,
y de llorar a oscuras
sobre estos mismos huesos,
de usar la propia piel
como mortaja, y decirle
a la vida que no estamos
y que vuelva otro día.
HÁ VEZES...
Há vezes em que nada
recorda
que existimos;
que a vida se encolhe
e nos aperta,
e que é difícil despertar
cada manhã
o sangue em nossas veias.
São dias de conservar
o esqueleto, voltados para dentro,
e chorar no escuro
sobre estes mesmos ossos,
de usar a própria pele
como mortalha, e dizer
à vida que não estamos
e que volte um outro dia.
2 comments:
Silvio: bem comédia...como vc!!!
Bjus de bom começo de semana pra vc.
Obrigada pelo carinho e bom humor no meu Cotidiano.
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