Elsa
López
No
pronuncio tu nombre por miedo a ver la herida
y
el golpe de la sangre.
No
digo las palabras que debiera decirte.
Te
miro.
Te
contemplo.
Te
observo.
Ojeo
las esquelas y el tiempo de las nubes.
Luego
digo algo inútil,
mágico,
irreparable.
Digo
cosas curiosas como decir:
qué
tal, hace calor, te quiero,
anoche
he deseado tu cuerpo nuevamente.
Pero
nada se oye dentro de las paredes.
Tú
me miras inquieto,
decidido,
cobarde.
(Mi
corazón empieza a deslizarse
por
la suave pendiente de tu pelo.)
Não pronuncio teu nome por medo de ver a
ferida
Não
pronuncio o teu nome por medo de ver a ferida
e
o golpe do sangue.
Não
digo as palavras que deveria dizer-te.
Te
olho.
Te
contemplo.
Te
observo.
Folheio
os obituários e o tempo das nuvens.
Logo
digo algo inútil,
mágico,
irreparável.
Digo
coisas curiosas como dizer:
que
tal, faz calor, te quero,
de
noite tenho desejado teu corpo novamente.
Porém,
nada se ouve dentro das paredes.
Tu
me olhas inquieto,
decidido,
covarde.
(Meu
coração começa a deslizar
pelo
suave desnível de tua pele.)
Ilustração:
www.mensagenscomamor.com
No comments:
Post a Comment