Eu
sei que este meu amor por ti é frágil,
Inconstante,
mutável, passageiro
Como
a existência, querida.
Tem
horas em que não te vejo,
Nem
tem chamo
Que
nem mesmo sei se te amo
Ou
se não sou vítima de um engano.
Mas,
me perco quando te toco
E
esta estranha química
Me
faz despertar a ilusão
Que
toma conta do meu coração
E
me torna criança novamente
Com
uma vontade infinita
De
te amar para fazer a vida
Muito
mais bonita.
E,
curioso, infantil, tolo
Passeio
minhas mãos pelo teu corpo
E
me embriago com tua pele,
Me
santifico com teus beijos
E
tento, sem sucesso,
Te
matar de carinhos e ais
Dizendo
que não te deixo nunca mais
Logo,
antes de me despedir
Com
a certeza de que nunca vou partir.
Ilustração: Papéis
Avulsos
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