Wednesday, March 06, 2024

Uma poesia de Any Carmona

 


Prisionera

Any Carmona

No queda nada

de nuestro amor

Solo el hilo del discurso

hecho hilachas

sobre la cama,

campo devastado.

Y mi ojo clavado

en tu rastro,

epílogo fatal em retirada.

Estou sola,

soy como el punto final,

la última huella,

o que quedó

después  de la batalla.

Prisionera,

te pertenezco,

hasta el tratado de paz

o la amnistia.

 

PRISIONEIRO

 

Nada fica

do nosso amor.

Só o fio do discurso

feito lençóis

sobre a cama,

campo devastado.

E meu olho cravado

no teu rastro,

epílogo fatal em retirada.

Estou só,

só como um ponto final,

a última pegada,

o que restou

depois da batalha.

Prisioneiro,

te pertenço,

até o tratado de paz

ou a anistia.

Ilustração: Conjur.

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