O que ficará de nós? Nem o
amor ou o sofrimento.
Por algum tempo, de
alguns, imagens, voz.
Quando os séculos
passarem, o silêncio.
Um silêncio que, talvez,
seja o que resta.
Talvez nem árvores,
quanto mais florestas.
O pó, talvez, se pó ainda
houver. Luzes?
Brilho das estrelas? E
olhos para vê-las
Será que haverão? Os olhos
vão passar.
Ou, quem sabe, nada passe.
E eterna seja
A energia, a química, a
ilusão material.
E tudo se renove de outra
forma ou a mesma.
Sem que se explique o
quando nem o porquê.
De qualquer modo só há o
esquecimento
Não importa, no tempo, qual
a forma.
Ilustração: Canal Ciências
Criminais.
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