Sunday, May 05, 2024

Uma poesia de Erica Mena

 


DECOMPOSE: OF IMMATERIAL THINGIS

Erica Mena

A hope of leaves and hollows,
a breaking nest, a crest of granite
and unquarried moss.
It’s soft
wintering a shade between green
and gray. The hope of colors for
which there is no word develops and
then fades. Uncaptured and un-impressed
in a kind of precision in dissolution.
Or in silence and the desire to trespass
and hold where the roots’ incision splits. Some
inevitable gesture or quantity in monochrome
and grateful light. And still the distance
between tongue and sight contained
in each body and measured as a factor
of attempt. Approach. Carefully mantained
first to shimmer and then break at the horizon.
Where the eye seeks motion, a threshing up
or fluttering, or blurring of wings and leaves.

DECOMPOR: DE COISAS IMATERIAIS

Uma esperança de folhas e buracos,

um ninho quebrado, uma crista de granito

e um não extraído musgo. É suave

como uma sombra invernando entre o verde

e cinza. A esperança das cores para

que não há palavra desenvolvida e

então desaparece. Não capturado e não impressionado

numa espécie de precisão na dissolução.

Ou no silêncio e no desejo de trespassar

e segurar onde a incisão das raízes se divide. Alguns

gestos inevitáveis ou quantidade em monocromática

e grata luz. E ainda a distância

entre a língua e a visão contida

em cada corpo e medida como um fator

de tentativa. Abordagem. Cuidadosamente mantido

primeiro para brilhar e depois romper no horizonte.

Onde o olho procura movimento, um descascamento

ou flutuações, ou borrões de asas e folhas.

Ilustração: Agro 20.

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