Saturday, November 19, 2005

NAUFRÁGIO


Nos mares do teu corpo naufraguei
E naufraguei nos mares do teu corpo

Desci em águas profundas, profundas
Onde não havia peixe ou luz

E tudo era tão escuro, tão escuro
Que apenas quando pousei vi

Que nunca mais saíria dali
Que ali estava a paz que buscava

E, enquanto as buscas se perdiam
Naufragado em ti me encontrava

Cumprindo meu destino de morrer de amor.

1 comment:

Vera Vilela said...

Recebi sua poesia e link através do amigo Marco Britto e fiquei encantada e emocionada com sua poesia. Fazia tempo que algo não me tocava tão profundamente.
Lindo!
Parabéns!