Bem sei: as águas não são as de março
Nem mesmo o mormaço, de fevereiro,
tão longe vai janeiro e já foi maio
e junho se perdeu bem no começo
de um julho que se fez, logo agosto, e
Então setembro se foi leve, ligeiro
Como outubro, alazão, fogoso baio,
que correu para novembro, velozmente,
Este corre e sacode o meu viver galope,
como o zunir de fulminante golpe,
Nas fulgurantes árvores de natal
Relembrando a pequenez da vida tão mortal
E, caio em mim, passou um ano...assim...
E lá vão os sonhos, os dias, o ano.
Dezembro teu nome é desengano!
1 comment:
Silvio: o tempo escoando em nossas vidas...e chega a vontade de fazer tudo ao mesmo tempo...
Amei a poesia...beijos carinhosos e saudosos.
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