VOCAÇÃO Sei que nunca fui mágico
E que, como equilibrista, me desequilibrei,
Porém, a dançarina era você
Que deslizava com um prazer
Que me fez entrar no circo
Pagando o ingresso da ilusão.
Até ensaiei me sair bem
Brincando com o anão
No círculo de fogo,
Mas, você era uma bala humana
Com um desumano coração
E falhei feio como domador.
A lona incendiou
Sem entender a platéia bateu palmas
Enquanto o empresário fugia com toda a renda
E conta a lenda
Que até hoje vivo
Fazendo papel de palhaço.
Ilustração: http://tetefontestintasepinceis.blogspot.com
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