Tuesday, April 21, 2009
UMA POETISA ARGENTINA
XXIII
Yanina Magrini
Casi que nunca amanece. Como equívoco cierto
nada se desprende de hoy.
Cambiemos noche por diluvio y dejemos el exceso
de lo humano sobre el manifiesto de su luz.
(Le sugiero a tu imbecilidad el instante de un relámpago
el intersticio de su voz).
A veces, un mínimo detalle
suele sanar toda intemperie del mundo.
XXIII
Quase que nunca amanhece. Como equívoco certo
nada se desprende de hoje.
Trocamos a noite pelo dilúvio e deixamos o excesso
do humano sobre o manifesto de sua luz.
(Sugiro à tua imbecilidade o instante de um relâmpago
o interstício de sua voz).
Às vezes, um mínimo detalhe
pode sanar toda a intempérie do mundo.
Ilustração: 3.bp.blogspot.com
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