Ó belas que passeiam ao sol poente,
Na beira do rio Madeira a cantar!
Me faz feliz ouvir este canto ardente
Que me enleva e me faz sonhar.
Cantai, ó belas, com jeito inocente,
O sol que desce as águas a dourar
Numa fartura de beleza reluzente,
As próprias graças, a vida, o luar.
Cantai! Cantai essas doces cantigas!
Que me trazem suave nos seus ais
De retorno todas as ilusões antigas
Ó alegres e doces amigas soltem o canto.
Que não cesse a música nunca mais,
Não parem! O som põe na vida encanto.
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