Vicente Aleixandre
Perdonadme: he dormido.
Y dormir no es vivir. Paz a los hombres.
Vivir no es suspirar o presentir palabras que aún nos vivan.
¿Vivir en ellas? Las palabras mueren.
Bellas son al sonar, mas nunca duran.
Así esta noche clara. Ayer cuando la aurora
o cuando el día cumplido estira el rayo
final, ya en tu rostro acaso.
Con tu pincel de luz cierra tus ojos.
Duerme.
La noche es larga, pero ya ha pasado.
Perdonadme: he dormido.
Y dormir no es vivir. Paz a los hombres.
Vivir no es suspirar o presentir palabras que aún nos vivan.
¿Vivir en ellas? Las palabras mueren.
Bellas son al sonar, mas nunca duran.
Así esta noche clara. Ayer cuando la aurora
o cuando el día cumplido estira el rayo
final, ya en tu rostro acaso.
Con tu pincel de luz cierra tus ojos.
Duerme.
La noche es larga, pero ya ha pasado.
O poeta se recorda de sua
vida
Perdoe-me: eu dormia.
E dormi não é viver. Paz aos homens.
Viver não é suspirar ou pressentir palavras que ainda vivem.
Para viver nelas? As palavras morrem.
Belas são ao soar, mas, nunca duram.
Assim esta noite clara. Ontem, quando a aurora
ou quando o dia comprido estendeu seu raio
final, e, talvez, no teu rosto ao acaso.
Com um pincel de luz fechei teus olhos.
Dorme.
A noite é longa, porém, já passou.
Perdoe-me: eu dormia.
E dormi não é viver. Paz aos homens.
Viver não é suspirar ou pressentir palavras que ainda vivem.
Para viver nelas? As palavras morrem.
Belas são ao soar, mas, nunca duram.
Assim esta noite clara. Ontem, quando a aurora
ou quando o dia comprido estendeu seu raio
final, e, talvez, no teu rosto ao acaso.
Com um pincel de luz fechei teus olhos.
Dorme.
A noite é longa, porém, já passou.
Ilustração: blogs.jovempan.uol.com.br
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