NUEVO PRONUNCIAMIENTO DE LA POSESION POR
LA POESIA.
Carlos
Baos Galan
Suya
mi voz, urgencia de este ciego
suceso
de ceniza hacia la llama,
fuego
de instantes donde se derrama
rni
sed de vasto pozo sin sosiego.
Suyo
-en delirio- el niño al que me entrego:
el
poema; este llanto donde infama
su
posesión la noche que me llama
al
llegar a la luz que nunca llego.
Suyo
todo. Este son de este perdido
corazón
por el suyo. Y este herido
gozar
de paraíso que me apresa.
Y
este sueño de ser que no concluyo.
Y
este largo morir que, siendo suyo,
es
muerte que a la vida me regresa.
Novo
pronunciamento de possessão pela poesia
Sua minha voz, a urgência deste cego
sucesso das cinzas até à chama,
fogo de instantes onde derrama
minha sede de vasto poço sem sossego.
Seu-em delírio-o menino a que me entrego:
o poema, este pranto onde inflama
sua possessão a noite que me chama
ao chegar a luz que nunca chegou.
Seu todo. Este som deste perdido
coração por ele seu. E este ferido
gozar de paraíso que me capturou.
E este sonho de ser que não se completa.
E este largo morrer que sendo seu é a seta
da morte que à vida me retornou.
sucesso das cinzas até à chama,
fogo de instantes onde derrama
minha sede de vasto poço sem sossego.
Seu-em delírio-o menino a que me entrego:
o poema, este pranto onde inflama
sua possessão a noite que me chama
ao chegar a luz que nunca chegou.
Seu todo. Este som deste perdido
coração por ele seu. E este ferido
gozar de paraíso que me capturou.
E este sonho de ser que não se completa.
E este largo morrer que sendo seu é a seta
da morte que à vida me retornou.
Ilustração:
www.adilsoncosta.com
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