Comecei
novembro com tão altos pensamentos
que
levei uma queda.
Por
um momento tive a sensação errada
de
que algum veículo iria me atropelar
e,
me voltei, sem nada ver atrás
antes
de, no meio-fio, tropeçar
e
me estatelar na calçada.
Não
sei se o desequilíbrio proveio
de
um anjo ou de uma alma danada
que
sabia que não devo pensar mal
acerca
de ninguém,
pois,
o contemplado nunca acaba bem.
Foi
como se me lembrassem
que
sou um simples mortal
de
poderes transitórios
e
alguns dotes, talvez, ilusórios.
Mas,
se já tentei até ser santo
Não
posso dos meus ideais me afastar tanto.
Cair,
e ainda ter quem se preocupe com minha queda,
só
serviu para me lembrar
que,
por maior que seja o tombo, posso levantar
e
que sou um Persivo,
um
bom motivo,
para
jamais ser perverso.
Assim
de tudo esqueci
escrevendo
estes versos
e
deixei o restante por conta dos senhores do universo
que,
nunca esquecem de cobrar,
os
que alguma coisa tem que me pagar.
Comecei
novembro com tão altos pensamentos
que
levei uma queda.
Por
um momento tive a sensação errada
de
que algum veículo iria me atropelar
e,
me voltei, sem nada ver atrás
antes
de, no meio-fio, tropeçar
e
me estatelar na calçada.
Não
sei se o desequilíbrio proveio
de
um anjo ou de uma alma danada
que
sabia que não devo pensar mal
acerca
de ninguém,
pois,
o contemplado nunca acaba bem.
Foi
como se me lembrassem
que
sou um simples mortal
de
poderes transitórios
e
alguns dotes, talvez, ilusórios.
Mas,
se já tentei até ser santo
Não
posso dos meus ideais me afastar tanto.
Cair,
e ainda ter quem se preocupe com minha queda,
só
serviu para me lembrar
que,
por maior que seja o tombo, posso levantar
e
que sou um Persivo,
um
bom motivo,
para
jamais ser perverso.
Assim
de tudo esqueci
escrevendo
estes versos
e
deixei o restante por conta dos senhores do universo
que,
nunca esquecem de cobrar,
os
que alguma coisa tem que me pagar.
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