First Poem for You
Kim
Addonizio
I
like to touch your tattoos in complete
darkness,
when I can’t see them. I’m sure of
where
they are, know by heart the neat
lines
of lightning pulsing just above
your
nipple, can find, as if by instinct, the blue
swirls
of water on your shoulder where a serpent
twists,
facing a dragon. When I pull you
to
me, taking you until we’re spent
and
quiet on the sheets, I love to kiss
the
pictures in your skin. They’ll last until
you’re
seared to ashes; whatever persists
or
turns to pain between us, they will still
be
there. Such permanence is terrifying.
So
I touch them in the dark; but touch them, trying.
O
primeiro poema para você
Eu
gosto de tocar tuas tatuagens na completa
escuridão,
quando não posso vê-las. Tenho certeza de
que
onde elas estão, sei pelo coração puro
as
linhas de luz que pulsam acima delas
seus
mamilos, posso encontrar, como que por instinto, o azul
redemoinho das águas no teu ombro como uma serpente
dançando
frente a um dragão. Quando eu te chamo
para
mim, tomando-a para me perder
e
ficar quieto nas folhas, adoro beijar
as
imagens sobre tua pele. Elas vão durar até
você
estar cauteruzada como cinzas; enquanto persistir
ou
se transformar em dor entre nós, elas ainda vão
estar
lá. Esta permanência é aterrorizante.
Então
eu as toco no escuro; mas, tocá-las, é experimentar.
Ilustração:
www.alienado.net
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