Wednesday, January 28, 2015

Um poema de Antonio Gala

 
Y LA LUNA ERAS TU                                                                 
 Antonio Gala

 Y la luna eras tú.
Una luna creciente, blanca, fría.
Mirabas hacia el mar y hacia las cosas
que no eran yo.
Y con cuánto silencio te gritaba
-Creciente, blanco, frío yo también-:
"Mírame, mírame,
Ay, mírame mirarte..."

E a lua eras tu

E a lua eras tu
Uma lua crescente, branca, fria.
Olhavas até o mar, até as coisas
que não eram eu.
E com quanto silêncio te gritava
-crescente, branco, frio eu também-:
“Olha-me, olha-me,
aí, olha-me te olhar...”   


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