A hora passa tão depressa como o vento,
A nuvem se dissolve no ar nem se lamenta,
A tarde se desvanece em cores no horizonte,
A estrela brilha intensa, mas também se oculta.
Até o rosto do meu amor se esvai do pensamento,
Nada dura para sempre, não há argumento,
Então não me culpe por beber este doce vinho,
A vida é breve, não preciso ser adivinho.
Nem prever o futuro, mas sei que tudo há de passar,
Por isto canto, amo, choro ao me entregar,
A cada instante único, que não há como negar,
É por isto que toda hora é hora de se embriagar.
Ilustração: Divinho.
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